segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente

Espia só, um tal de mainá, que é um passarinho originário da Terra do Meio ( mais conhecida como China), demonstra que a arte do fingimento pode derivar de fatores mais imediatos que o simples entretenimento ou questionamentos existenciais.

Um danadinho desses, vive em um quintal junto com mais dois papagaios, e sendo papagaios são maritacas por natureza, ou seja, falam pelos joelhos ( cotovelo é que não é, claro).

O mainá, sendo estereotipadamente chinês, não curte a algazarra "brasileira" dos papagaios, sendo mais afeito a apreciar de modo zen o passar lento e leve das brisas chinesas.

Então para sossegar os "zé-cariocas", o mainá aprendeu a imitar o miado de gatos, uma vez que os papagaios ( assim como o próprio mainá) temem os bichanos felinos, fazendo que os colegas boquirrotos emplumados ficassem quietos.

Poizé... etologicamente falando, fico muito tentado a dizer que além da óbvia analogia com a mídia humana ( especificamente aquela ligada à setores de segurança e militares)isso parece abrir um excelente campo de especulações sobre noções de determinismo e lívre-arbítrio, já que em maior ou menor grau, a Arte é usada em funções que podem não ser lá muito nobres, mas são úteis...

Golfo de Tonkin, a invasão do Kwait e o 11 de Setembro que o digam...

Saindo do mundo das teorias da constipação, voltemos ao linque da incrível história do mainá chinês:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u447511.shtml

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