quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A gente is meet por aqui


A música era consumida em eventos coletivos em um passado recente, antes do mp3, CD, vitrola e afins, pois as únicas chances de ouvir alguma música, era em algum evento que exigisse tal demanda de esforço e concentração.

Hoje, músicas são consumidas do modo mais individualista possível, graças ao advento dos mini-tocadores de música, como mp3 e mp4 players, embora isso seja efeito relativamente positivo da democratização do acesso às Artes e manhas.

Já me deparei com uma irreverente crítica à proliferação de tocadores de música portáteis no Desciclopédia, sugerindo que o grande número de usuários de fones de ouvido possam na verdade ser agentes da CIA ou KGB disfarçados no meio da multidão, com evidentes finalidades escusas.

Enfim, entre isolacionismo existencial no meio de centenas de pessoas, aproveitamento de oportunidades para ouvir músicas de interesses variados e mero modismo, isso tudo dá muito o que pensar...

2 comentários:

Anônimo disse...

Já pensaram no que isso provoca na gente hoje? Eu mesmo, muitas vezes, às vezes, escuto com essas abençoada porcarias (que não vivo mais sem elas) umas 10 mil músicas. Estamos ficando cada vez mais insensíveis. A grande quntidade de informações que essas quinquilharias armazenam e que vamos consumindo repetidamente vai nos entediando e ao passo que vou escutando uma música após a outra, não me emociono com a riqueza que antes tais músicas poderiam me proporcionar. Antes tinhamos aquelas nostálgicas fitas K7 que escutava as mesmas incríveis pouco mais e 10 músicas que cabiam naquelas mídias. Havia tempo para viajar no pouco que repetidas vezes escutávamos. Bons tempos, que pena que não tinham essas benditas pilhas recarregáveis. Viva os novos tocadores de músicas!!! (dizem os que sabem apreciar). Ainda bem que inventaram isso ...

Nerd disse...

Poizé, um amigo algo "istrovado" que sumiu uma coletânea do Stockhausen, tentou livrar sua cara com a desculpa que seria fácil encontrar as músicas do compositor alemão na internet.

O que ele não sabe, é que tem uma baita fila de espera...